Noticias-Metal-OmegaTambém chamados de ratos d’água, os piratas usam barcos e lanchas velozes, encostam nas embarcações e roubam as cargas. Polícia reconhece falta de estrutura.
Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil
Nos rios da Amazônia, o desafio é o combate às quadrilhas que roubam cargas. As tripulações vivem em constante pânico. A polícia já sabe que o esquema tem o apoio de uma rede de comunicação em terra.
A tensão é a cada viagem. “A gente já começa o trabalho preocupado em ser atacado por eles”, disse um senhor. “A gente anda com medo mesmo”, comentou outro.
Os piratas, também chamados de ratos d’água, são ladrões que agem principalmente nos rios da Amazônia. As quadrilhas contam com olheiros que, por rádio ou celular, avisam os comparsas em terra qual embarcação atacar.
Armados, os piratas usam barcos e lanchas velozes, encostam nas embarcações e logo tomam a cabine para cortar a comunicação. Depois abrem as carretas e os contêineres e fogem levando as cargas.
“Nós não temos nenhuma segurança, nós estamos completamente desprotegidos”, afirmou um senhor.
Os piratas roubam combustíveis, alimentos e produtos fabricados na Zona Franca de Manaus, como motos, TV’s, celulares e computadores. Assaltado quatro vezes, o empresário Luiz Ivan Barbosa, que é presidente do Sindicato das Empresas de navegação do Pará, já perdeu R$ 1,5 milhão em mercadorias.
“A situação está insustentável, porque a situação é freqüente. Esses assaltantes estão muito bem armados e organizados. A polícia precisa agir com muito rigor”, disse o empresário Luiz Ivan Barbosa.
A Polícia Militar afirma que faz patrulhamento em algumas regiões do Pará, mas reconhece a falta de estrutura. “A dificuldade aqui é de pessoal e de embarcações”, afirma um policial.
Este ano foram, pelo menos, 18 assaltos no Pará. Calcula-se um prejuízo de R$ 10 milhões para as empresas de navegação. Além de roubar, os piratas agem com muita violência.
No último assalto, no mês passado, os piratas atiraram em quatro pessoas que estavam numa embarcação. Um tripulante, atingido no braço, decidiu que é hora de parar.
“Na minha profissão não volto mais. O perigo é muito grande”, lembra o tripulante.
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