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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Emprego S/A mostra oportunidades para deficientes físicos

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Conheça histórias de superação e persistência. O repórter Fernando Parracho mostra quem são essas pessoas que venceram todas as limitações.

Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil

É cada vez maior o número de vagas e oportunidades para deficientes físicos, resultado da busca por especialização, das melhores condições de trabalho e de uma certeza: ter uma dificuldade não impede o desenvolvimento de talentos.

Fazer de um drama pessoal o motivo para reconstruir a vida – um acidente de carro deixou a empresária Mirela Prosdócimo sem os movimentos das pernas e dos braços. Com a ajuda de amigos e parentes, ela venceu a paralisia e ainda concluiu o curso superior. Mirela estudou nos Estados Unidos e voltou cheia de planos.

O computador responde aos comandos de voz e hoje é uma ferramenta de trabalho. Mirela criou uma empresa que ajuda deficientes físicos a conseguirem emprego.

“As empresas têm que nos dar oportunidades para a gente provar nossa competência. E também as pessoas com deficiência, assim como eu, têm que ir atrás de tudo isso”, conta a empresária Mirela Prosdócimo

No setor de produção desta de uma, Mizail e Mônica ganharam carteira assinada, independência financeira e auto-estima.

“Com o meu dinheirinho, eu pago os tratamentos que eu faço com psicólogo, terapeuta ocupacional e neurologista”, comenta a auxiliar de produção Mônica Maria da Silva.

A lei estabelece: em empresas com até 200 funcionários, 2% das vagas são para portadores de deficiência ou pessoas reabilitadas. A cota é de 3% para quem emprega até 500 trabalhadores; 4% até mil funcionários; e 5% acima disso.

No ano passado, só a fiscalização do Ministério do Trabalho resultou em 22.314 contratações, 12% a mais do que em 2006. A Região Sudeste teve o maior número de vagas preenchidas. Em seguida, vem o Nordeste.

“Nós estamos com uma legislação a todo momento sendo revisada e que tem beneficiado muitas vezes a própria pessoa com deficiência. Talvez seja a própria legislação que fez com que essas pessoas saíssem das suas casas, aparecessem mais no cenário do mercado de trabalho”, avalia Loni Elisete Manica, gerente de formação profissional do Senai.

A lei de cotas trouxe oportunidades a profissionais como Poliana Sousa. Formada em administração de sistemas, hoje ela ocupa uma das 34 vagas destinadas por uma mineradora do Maranhão a portadores de deficiência.

“Eu tenho que querer e lutar. Uma perna mecânica ou um braço não vai fazer de você diferente das outras pessoas ou menos capaz do que qualquer outra pessoa”, acredita Poliana Sousa

O técnico em manutenção Francisco Simplício fez um curso de três meses no Senai e foi selecionado entre outras 90 pessoas.

“Tem muitos deficientes físicos que ficam em casa com medo de encarar o mercado de trabalho por causa dessa discriminação que havia antes, mas hoje não. Hoje está tudo mudado. Acho que a mente está aberta para todos. Quem buscar qualificação profissional, com certeza, vai alcançar seu objetivo”, diz o técnico em manutenção Francisco Simplício.

A conquista de um emprego depende da qualificação profissional. Isso vale para todo mundo. Mas para jovens portadores de necessidades especiais é um desafio a mais na luta para superar as limitações e ocupar um espaço no mercado de trabalho.

O curso prepara técnicos para trabalhar em uma montadora de veículos. Parte da turma é de deficientes auditivos. O operador Jeison Alves gostou do que aprendeu e decidiu apostar na mudança.

“Eu estava pensando no meu futuro. Eu preciso evoluir, tenho que crescer na minha carreira, ascensão mesmo. Com motores, eu tenho objetivos futuros melhores para minha vida”, comenta Jeilson Alves.

Os instrutores ensinam, mas também aprendem a linguagem de sinais, por exemplo.

“Estamos fazendo o curso de libras também para os surdos, para entendê-los melhor e para nossa comunicação ser melhor ainda. É uma troca bem gratificante de experiência”, afirma a orientadora pedagógica Núbia Mainardi.

Inserir portadores de deficiência no mercado de trabalho é uma ação conjunta. Cada um faz a sua parte, e as empresas se adaptam para receber os novos funcionários .

“É um investimento muito importante, porque existe uma mão-de-obra muito boa dentro do mercado de trabalho. A gente poderá estar absorvendo essas pessoas também, porque temos acessibilidade em nossos prédios”, diz o analista de atendimento Mauro Bertelli.

As mudanças ajudam a superar limitações.

“Em vez de procurar essas pessoas com todas essas competências, nós estamos trazendo essas pessoas para empresa e capacitando-as aqui”, conta Rosângela Correa, coordenadora de gestão de pessoas.


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