Greco - Romano
Fundamentos da Igreja Primitiva


Marcos 1:14 e 15 diz:
Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho."
Gálatas 4:4 diz:
"vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,"
A Plenitude dos tempos é:
1) "Tempo Certo";
2) "Momento Ideal";
3) "Ocasião Propícia" designada por Deus;
4) “Época ou contexto histórico cuja realidade (acontecimentos) foi tremendamente favorável ao objetivo da vinda de Cristo ao mundo”.
A Natureza dessa realidade é:
- Uniformização cultural;
- Política propiciada pelo sistema administrativo do império romano;
- Contribuições religiosas;
- Contribuições culturais.

- A Pax Romana;
- A pacificação do mar Mediterrâneo (Pompeu acabou com os piratas);
- As estradas pavimentadas que interligavam a maioria das regiões conquistadas;
- Liberdade de culto para os judeus da Palestina.
O que existia, sob o governo dos romanos era um mundo semi-globalizado, unificado debaixo das mesmas leis válidas para todos os cidadãos, do mesmo sistema econômico e das mesmas determinações políticas.

mundo romano:
- Língua (Grego Koinê);
- A Septuaginta;
- Filosofia (Estoicismo e Epicurismo);
- A Cultura Helenista.
Helenismo:
Nome da tendência de combinar a cultura grega, que Alexandre tinha trazido, com culturas antigas de cada uma das terras conquistadas.
A Doutrina Filosófica:
No campo da filosofia, predominavam as idéias de Platão e do seu mestre Sócrates, que falavam da imortalidade da alma e de um mundo invisível e puramente racional, mais perfeito e permanente do que este mundo “de aparências”. Além disso, o estoicismo, doutrina filosófica que propunha valores morais elevados, tinha chegado ao auge.
As religiões e filosofias orientais promoveram no império a divulgação:
- De uma nova moralidade (asceticismo);
- De um novo conhecimento para a vida (gnose);
- De uma nova esperança (salvação);
- De um novo modelo de religiosidade para o qual todas as religiões ajudam (sincretismo).
A contribuição dos Judeus para a história do cristianismo foi:
- O Monoteísmo Hebraico;
- A Esperança do Messias;
- Sistema Ético;
- A Bíblia dos judeus (AT);
- Filosofia da História;
- A Sinagoga.
O pano de fundo mais imediato foi o Judaísmo fora da Palestina, chamado de Diáspora. Fora da palestina, o Judaísmo contava com fortes contingentes no Egito, na Ásia Menor, em Roma e até nos territórios da antiga Babilônia. O Judaísmo da Diáspora mostrava sinais do impacto das culturas vizinhas:
- O uso da língua grega;
- Escrituras hebraicas traduzidas para o grego;
- Sinagogas como centros de difusão ideológica;
No Egito Filo de Alexandria, judeu helenista, tentou combinar filosofia grega com judaísmo, sendo precursor de uma tendência seguida por vários teólogos na história do cristianismo.

O pano de fundo mais imediato da Igreja nascente foi o Judaísmo; primeiramente o Judaísmo da Palestina e posteriormente o que existia fora da Terra Santa. O Judaísmo da palestina não era todo igual; pelo contrário, havia nele partidos e posturas religiosas diferentes. Esses grupos divergiam quanto à maneira de servir a Deus e também quanto à postura diante do Império Romano. Mas todos concordavam que há um só Deus, que esse Deus exige certa conduta da parte do seu povo e que algum dia Ele cumprirá suas promessas a esse povo. Jesus nasceu em Israel, na Palestina ocupada pelos romanos.
Fariseus: insistiram na pureza baseada na absoluta observância da lei mosaica, elaborando leis para a vida diária; tornou-se a mais popular;
Escribas: se notabilizaram por resguardar a pureza das escrituras e prática devida aos seus ensinamentos;
Saduceus: menos radicais, consideraram necessário contextualizar a religião judaica com os valores do mundo; adeptos da filosofia e cultura gregas, chegam a negar a imortalidade da alma e a ressurreição dos mortos;
Zelotes: baseavam suas motivações religiosas no cuidado e zelo espiritual em todos os detalhes da vida prática;
Essênios: movimento espiritual radical que pregou a separação total do mundo e suas influências diabólicas; passaram a viver em cavernas ao longo do mar mediterrâneo - sendo Quram o local da comunidade mais destacada - onde aguardavam a vinda imediata do Messias;
Sicários: para-militares que combatiam com táticas de guerrilha a presença dos opressores políticos na palestina.





A providência divina utilizou todas as condições do mundo greco-romano em favor da expansão do reino de Deus ao nascer nele o salvador de todo o mundo. Jesus Cristo nasceu numa época muito favorável ("plenitude dos tempos") ao evangelho da salvação e à sua divulgação. Um povo desiludido, populações inteiras desiludidas pelos seus deuses e submetidas ao engano de filosofias vãs e da falsa de religiosidade, que não têm saciadas a sede espiritual e a esperança por uma sorte melhor para o futuro. Dentro desse contexto, a nova fé foi abrindo caminhos, mas ao mesmo tempo foi definindo a si mesma.

Se as narrativas bíblicas são verídicas e se cremos nas reivindicações feitas a respeito de Jesus, como isso afetará a maneira de pensarmos a respeito de Deus e a maneira pela qual encaramos a vida e a morte ?
Curso de Teologia, Professor Sebastião V. Gonçalves
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