Injeção Eletrônica FSI vs Convencional

Diferença entre Injeção Eletrônica FSI

e Injeção Convencional

Você sabe qual é a diferença entre a injeção eletrônica direta de combustível – conhecida como FSI – em relação à injeção eletrônica convencional? Na injeção eletrônica convencional, o combustível é pulverizado e injetado no duto de admissão. Na injeção eletrônica FSI (Fuel Strarified Injection, ou Injeção Estrarificada de Combustível), o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão.

O princípio do funcionamento da injeção eletrônica FSI é injetar na câmara de combustão uma mistura muito pobre (20:1), quase impossível de ser inflamado, e microssegundos depois pulverizar uma quantidade pequena de mistura rica, em torno da vela de ignição. A vela de ignição libera uma faísca e dá início à queima, provocando depois a inflamação de toda a mistura. Assim é possível controlar a queima do combustível, aumentando a potência e o torque e ainda reduzir o consumo em até 15%.

A ideia da injeção eletrônica estratificada (FSI) surgiu entre os anos 60 e 70, mas não teve sucesso devido à inexistência de sistemas eletrônicos com a complexidade necessária.

A Honda desenvolveu na época o motor CVCC (Compound Vortex Controlled Combustion), com três válvulas por cilindro, das quais uma de admissão era minúscula e fazia o papel de injeção da mistura rica, enquanto a outra de admissão recebia mistura superpobre.

Hoje, a líder inconteste nessa tecnologia de injeção eletrônica direta – FSI – é a Audi, tendo inclusive vencido as 24 Horas de Le Mans várias vezes com essa tecnologia.


Por: Metal Ômega, formado em Mecânica pelo SENAI e funcionário da Concessionária Volkswagen.

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