Ritmo do desmatamento opõe Ministério do Meio Ambiente e Incra
Desmatamento dobra na Amazônia. Pará e Mato Grosso são os estados que mais destroem a floresta.
Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasilPreocupação e números assustadores – um outro tipo de crime que avança: o desmatamento da Floresta Amazônica. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe) mostram um ritmo acelerado. O desmatamento avança na Amazônia.
Os vilões são os mesmos que esbarram em um velho problema. A nossa lei ambiental é dura mas não há fiscais suficientes. Pará e Mato Grosso são os estados que mais destroem a floresta e concentram quase 90% da área devastada. Assentamentos organizados pelo governo federal lideram a lista de destruidores. O Incra diz que são dados antigos, mas o Ibama sustenta que são recentes.
Só em agosto, a Floresta Amazônica perdeu 756 quilômetros quadrados. A área equivale à metade do município de São Paulo. É mais que o dobro do mês anterior. Em relação a agosto do ano passado, o aumento foi de 228%. A destruição foi maior nos estados do Pará e Mato Grosso.
O Ministério do Meio Ambiente decidiu divulgou a lista dos cem maiores desmatadores do Brasil. Nos últimos quatro anos, eles acabaram com 520 mil hectares. No topo da lista está um órgão do governo: o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os seis maiores desmatadores são assentamentos do Incra, que destruíram 220 mil hectares de floresta, o equivalente a 200 mil campos de futebol.
“É muito grave que exista esse desmatamento do Incra em terras indígenas e em áreas sob nossa responsabilidade, como são os parques nacionais e as reservas extrativistas”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
A lista também inclui empresas agropecuárias e fazendeiros que desmataram um total de 293 mil hectares desde 2005. Só o Incra recebeu multas que, somadas, passam de R$ 250 milhões. O presidente do instituto, Rolf Hackbart, questiona a lista feita pelo Ministério do Meio Ambiente e diz que já recorreu.
“No nosso entendimento, o levantamento foi mal feito tecnicamente. Primeiro, são dados antigos. Esses assentamentos foram criados em 1997. Eu estranho que grandes proprietários que desmatam muito mais não estão nessa lista”, afirma o presidente do Incra, Rolf Hackbart.
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